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Página do Fotógrafo
Aji Styawan
Com a operação de elevação terminada, Sundari, de 48 anos, reza no túmulo do marido. Antes dos trabalhos de elevação, os aldeões só podiam visitar os túmulos dos seus familiares durante a maré baixa ou de barco. A árvore morta é um testemunho do que existia antes de a terra ter começado a desaparecer.
No final de uma operação que se arrastou durante 25 dias, o cemitério havia sido elevado um metro e meio e as lápides devolvidas ao local. Mais tarde, a vedação de bambu foi fustigada pela maré e começou a desmoronar. Os aldeões substituíram a vedação por outra reforçada com redes, mas agora estão preocupados – depois de todo o trabalho árduo – sem saberem quanto tempo é que o cemitério irá permanecer seguro.
Com o recurso a ferramentas manuais, os aldeões espalharam e nivelaram a lama desenterrada do fundo do mar pela escavadora.
Sularso transporta a lápide de um familiar para longe do cemitério. Mais tarde, Sularso acabou por lhe dar uma boa limpeza.
Misbah segura na lápide de um familiar antes de o cemitério ser elevado.
Os aldeões instalam uma vedação de bambu para prender a lama adicionada ao cemitério, para evitar que esta seja levada pelo mar. A escavadora trabalhou três dias, mas os aldeões fizeram a maior parte do trabalho à mão para elevar o cemitério.
Mulyono escreve o nome de um familiar na lápide temporária que vai substituir a lápide original enquanto o cemitério está a ser elevado.
Enquanto se preparam para adicionar lama ao topo do cemitério, para o elevar novamente acima da linha de maré alta, os habitantes marcam os locais das campas originais com varas de bambu.
No final do Ramadão, em maio deste ano, os habitantes de Timbulsloko visitaram os túmulos dos seus familiares no cemitério inundado, chegando ao local através de um longo passadiço de madeira. Estas pessoas vivem rodeadas pela água do mar, que inunda regularmente as suas casas. E quando morrerem, vão ser enterradas durante a maré baixa.
Mulyono, de 61 anos, segura na lápide do seu pai depois de a ter removido do cemitério em Timbulsloko, uma aldeia na Regência Demak, na costa norte de Java Central, na Indonésia. À medida que a terra foi cedendo e o mar subindo, o cemitério começou a inundar. Mulyono e a sua família perderam as terras agrícolas e agora são pescadores.