Revista
Registar
Programação
Disney+
National Geographic
National Geographic
National Geographic
História
Ciência
Animais
Viagem e Aventuras
Meio Ambiente
História
Ciência
Animais
Viagem e Aventuras
Meio Ambiente
Página do Fotógrafo
Kevin McElvaney
Elementos da equipa de resgate aproveitam os intervalos entre as operações de salvamento para descansar. A equipa integra 30 elementos, que cuidam de cerca de 722 refugiados, o número máximo de pessoas que o navio transportou para Itália, ainda que a capacidade prevista da embarcação seja apenas de 450 indivíduos.
Quatro horas após a operação de resgate, os 112 refugiados estão a salvo a bordo do Aquarius, com cobertores e roupas novas cedidas pela SOS Mediterranee. As mulheres e as crianças descansam numa área distinta.
Kim Danielle Noisex, uma enfermeira canadiana dos Médicos Sem Fronteiras, toma conta de uma criança. Foram salvas 27 mulheres e 7 crianças durante a operação de salvamento.
A Guarda Costeira Italiana, equipada com fatos de proteção, aborda o navio para transportar os refugiados até à zona de acolhimento, situada na localidade de Pozzalo, na Sicília, para que o Aquarius possa regressar, rapidamente, à zona de salvamento.
Uma criança síria segue apertada a bordo de uma embarcação de salvamento a caminho do Aquarius, sob o cuidado de um homem paquistanês, enquanto a mãe, sentada ao lado, segura um bebé ao colo, que algumas pessoas tentam acalmar.
O MS Aquarius navega orientado para sul na área de busca e salvamento, na sigla inglesa SAR, ao largo da Líbia, onde será o único navio civil envolvido nas operações de salvamento durante os meses de inverno. Quando em rota, o navio recebe o primeiro pedido de auxílio e encaminha-se, tão rápido quanto possível, para a localização estimada.
Um voluntário nas operações de salvamento entrega um bebé à mãe, após terem sido retirados de uma embarcação de madeira, que transportava 250 pessoas. Mulheres, crianças e indivíduos com problemas clínicos foram os primeiros a ser transferidos para o navio.
A SOS Méditeranée, uma organização sem fins lucrativos gerida, na íntegra, com base em doações, assiste os refugiados com roupas novas, cobertores, água e comida. Cada operação de salvamento custa cerca de 11 000 euros por dia.
Refugiados salvos aguardam a vez na fila de distribuição de alimentos. Muitos foram obrigados a trabalho escravo ou a prostituirem-se. Outros foram forçados a embarcar nos portos da Líbia.
Elementos da equipa de resgate, a bordo de um semi-rígido insuflável, entregam coletes salva-vidas aos refugiados, nos momentos que antecedem as operações de salvamento, caso algum caia ou decida saltar borda fora antes de ser salvo. O navio mantém-se fora do alcance da visão, para evitar que os refugiados saltem e tentem alcançá-lo a nado.