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Página do Fotógrafo
Rita Leistner
Sonia Domarchuck, uma das chefes de equipa, descarrega caixas de sementes de pinheiro e de abeto, de um camião isolado termicamente para conservar as árvores frescas e saudáveis – perto do Lago Tzensaicut, em Cariboo, na Colúmbia Britânica. As árvores são entregues aos acampamentos de plantação em enormes contentores refrigerados. Dos camiões refrigerados, como este, saem árvores que chegam para um dia de plantações. Os chefes de equipa são responsáveis por assegurar que os plantadores de árvores têm tudo o que necessitam para plantar de forma eficiente – sobretudo terrenos e árvores para plantar.
Evan Bull e Evan Gibson servem-se durante o ‘Dia de Ação de Graças em julho’ no Campo Mackenzie, na Colúmbia Britânica. “Mesmo comendo toda a comida que conseguem, os plantadores de árvores queimam tantas calorias que perdem entre 5 a 10 quilos durante uma temporada”, diz Leistner.
Maz Patzelt, um dos vários chefes de equipa, toca acordeão durante uma sessão de improviso, no Campo Wonowon, na Colúmbia Britânica. Com ele estão o veterano de seis anos de plantação de árvores Evan Bull e o seu cão Ernest.
Lily Anne Leclipteux e Jamie Richards partilham um cigarro no final de um dia de trabalho, no Lago Logan, na Nação Okanagan, na Colúmbia Britânica. Leclipteux, canadiana, e Richards, que veio da Austrália para o Canadá através de um visto de trabalho para jovens, conheceram-se a apaixonaram-se enquanto plantavam árvores em 2016, e casaram-se em 2018.
Russell Robertson está a plantar num terreno particularmente difícil, onde tem de saltar por cima de árvores caídas e detritos, numa área devastada por infestações de besouros, em Cherryville, na Colúmbia Britânica. Transportando sacos de 20 quilos, escalando e percorrendo quilómetros de terreno acidentado, curvando-se para espetar a pá no chão milhares de vezes por dia, os plantadores de árvores queimam cerca de 10.000 calorias diariamente, mais do que as calorias queimadas pela maioria dos atletas de resistência.
O acampamento de Nikolaus Zimmerman, construído em torno de uma carrinha, no Lago Tzensaicut, em Cariboo, na Colúmbia Britânica. Entre os plantadores de árvores, que vivem juntos em acampamentos remotos durante meses, o sentimento de comunidade é muito profundo. Nestas altitudes as noites são geladas, caindo muitas vezes para temperaturas abaixo de zero, mesmo no pico do verão, sendo por isso obrigatório saber construir tendas impermeáveis. Muitos dormem em tendas, mas alguns têm caravanas ou veículos preparados para dormir.
Mouhamadou Falilou-Sady está a plantar em Wonovon, na Colúmbia Britânica. Os plantadores de árvores recebem taxas diferentes por cada árvore, que variam imenso em todo o país, dependendo do terreno. As licitações altamente competitivas entre as centenas de empregadores determinam a afixação de preços. Na zona centro da Colúmbia Britânica, onde estas fotografias foram tiradas, o preço varia entre os 15 e os 30 cêntimos (canadianos) por árvore. A plantação de árvores atrai muitos estudantes universitários, pois a época de plantação coincide com as férias da escola. Entre os plantadores estão muitos estudantes internacionais, como Mouhamadou, que veio do Dakar, no Senegal, para o Canadá, para estudar engenharia elétrica na Universidade de Quebec. Mouhamadou começou a plantar árvores em 2013, depois de ler sobre o tema na internet, enquanto procurava trabalho para ajudar a pagar as dispendiosas propinas para estudantes internacionais. Hoje, Mouhamadou tem residência permanente no Canadá, onde trabalha como engenheiro elétrico em Rivière-du-Loup, no Quebec.
Megan Webster mostra a sua “tatuagem de árvore” feita pelo artista e companheiro de plantação de árvores Laurence Morin, no Lago Williams, no Território T’exelcemcn, na Colúmbia Britânica. As tatuagens são muito populares entre a cultura de plantação de árvores, invocando orgulho no trabalho e comprometimento para com a comunidade. Megan, dramaturga e atriz, vai fazer um espetáculo a solo, “Coisas que as árvores lhes ensinaram”, de 3 a 14 de julho de 2019, no Festival Fringe de Toronto.
Lily Anne Leclipteux a plantar em Thompson, na Tk'emlúps te Secwe̓pemc, na Colúmbia Britânica. Quando Leistner começou a plantar em 1984, era a única mulher num campo de 12 plantadores de árvores. Hoje, a maioria dos campos de plantações de árvores tem o mesmo número de homens e mulheres.
As mãos de Maeve O’Neill Sanger, em Wonowon, na Colúmbia Britânica. Os plantadores de árvores preferem não usar luvas porque estas abrandam o seu trabalho. Todos os trabalhadores usam um relógio para cronometrar o tempo que demoram a plantar cada saco (um saco consiste na maior quantidade de árvores que conseguem transportar de uma só vez, e pode demorar entre 45 a 120 minutos a plantar).