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Solmaz Daryani
Esquerda: Abdol Zaher, 55 anos, é um líder religioso na província central de Bamiyan, no Afeganistão. Parte das suas funções passam pela negociação de disputas nas aldeias, sendo que, segundo Abdol, as disputas mais comuns são sobre terras. Direita: Arefe, 17 anos, na sua casa em Bamiyan, no Afeganistão. Quando a seca chegou, o seu pai, um produtor de batatas, não teve condições para a manter na escola. “Eu queria ser médica e ir para a Austrália”, diz Arefe. Apesar de ser pouco provável que ela consiga regressar à escola, Arefe não perdeu a esperança. “Não desisti dos meus sonhos.” Quando Arefe não está a ajudar no campo, joga futebol com as suas amigas.
Cerca de 725 km a leste de Herat, na província de Panjshir, no nordeste do Afeganistão, as comunidades locais também estão à mercê dos elementos. Nesta região, o rio Panjshir serpenteia por um vale verdejante entre montanhas imponentes. Em 2018, o degelo glaciar inundou terras agrícolas e matou pelo menos 10 pessoas.
Uma mulher percorre os exuberantes campos de trigo e de batatas na província central de Bamiyan, no Afeganistão, espalhando sementes e trabalhando a terra ao lado do seu marido.
Beigom colhe legumes num campo junto aos penhascos de arenito, onde os icónicos budas de pedra foram destruídos pelos talibãs em 2001. Beigom e os seus filhos perderam a colheita do ano passado devido à seca.
Rahmatullah na sua casa de argila, em Cabul, num assentamento improvisado para pessoas deslocadas internamente. As inundações destruíram os seus campos de trigo, de batata e de papoilas, numa aldeia controlada pelos talibãs em Helmand. Rahmatullah partiu para Cabul à procura de uma vida melhor. “Os talibãs não tiveram dificuldades em tomar a nossa aldeia durante as cheias.”
Raparigas afegãs à espera que a aula comece, numa escola secundária para raparigas, na província de Bamiyan. De acordo com o diretor da escola, Abdul Qayoon Afshar, durante a seca, cerca de 20% das estudantes – várias centenas de raparigas – foram retiradas da escola pelas suas famílias.
Tendas e abrigos improvisados espalhados pelo vasto campo de Shahrak-e-Sabz, um campo para deslocados internos do país nos arredores de Herat, a terceira maior cidade do Afeganistão. Neste campo, muitas famílias sobrevivem com uma refeição por dia.
Agricultores a colher trigo nos arredores de Herat. Para já, a seca extrema de 2018 no Afeganistão terminou. Mas a subida das temperaturas e a escassez de recursos pode piorar a vida de cerca de 13.5 milhões de afegãos que atualmente já lutam contra a insegurança alimentar.
Dois irmãos a trabalhar em vão para recuperar os seus campos de batata e trigo, depois de uma inundação ter destruído tudo na província de Bamiyan.
Fariba, de 5 anos, sentada ao colo da mãe, Fatemeh, na tenda improvisada da sua família, nos arredores de Herat. Esta família fugiu da guerra e da seca, em Badghis, depois de um homem ter exigido que Fariba se casasse com o seu filho como uma forma de reembolso para um empréstimo. “Se eu pudesse devolver o dinheiro ao homem”, diz Fatemeh, “podia ficar com a minha filha perto de mim”.