
2016. Indígenas Juruna da Reserva Indígena Paquiçamba presentes numa audiência pública onde comunidades ribeirinhas puderam apresentar as suas queixas e preocupações ao Ministério Público e à Norte Energia, o grupo constituído por várias empresas responsáveis pela construção da barragem hidroelétrica de Belo Monte.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
Lucicleide Kurap da tribo Munduruku, que habita a aldeia Dacé Watpu, brinca com um periquito depois de lavar a loiça no rio Tapajós, no estado do Pará, Brasil.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2014. Um chefe Munduruku durante o protesto “Caravana de Resistência” contra os planos de construção da barragem de São Luiz do Tapajós, que iria inundar grande parte do território ocupado pelo seu povo junto ao rio Tapajós. Em 2016, o licenciamento ambiental do projeto foi cancelado por razões de constitucionalidade relacionadas com a inundação das terras indígenas.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2014. Uma família Munduruku vê telenovelas brasileiras na aldeia de Sawre Muybu. Apesar de viverem da terra de forma autossuficiente, têm geradores, frigoríficos e televisões. Muitas destas comunidades recebem estes equipamentos de funcionários do governo ou das empresas que, assim, esperam conquistar o apoio das comunidades para os planos que têm para a região, refere Elkaim.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
Jovens Munduruku da aldeia Dacé Watpu junto ao rio Tapajós apanham bagas de açaí na floresta.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2016. Jovens Munduruku da Praia do Índio, L'Aranjao, e Praia do Mangue jogam à bola ao fim do dia na aldeia de Praia do Mangue, perto da cidade de Itaituba.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2016. Uma pele de jacaré pendurada nos ramos de uma árvore numa zona piscatória nas margens do reservatório de Belo Monte. O pescador foi pago pela Norte Energia para se mudar para aqui.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2016. Uma rapariga Munduruku segura o irmão bebé numa cama de rede na aldeia da Praia do Mangue, perto da cidade de Itaituba.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2016. Uma menina Munduruku e o seu macaco amestrado na aldeia de Sawre Muybu. As pinturas tradicionais no seu rosto e braços foram feitas por ocasião de uma cerimónia de protesto contra a construção da barragem hidroelétrica que ocorrera no dia anterior.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2016. Advogados do Ministério Público Federal fazem uma paragem para espreitar a principal barragem do complexo de barragens de Belo Monte a atravessar o rio Xingu, a barragem Pimental.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2014. Guerreiros Munduruku penduram um sinal a pedir a estranhos que respeitem o seu território junto ao rio Tapajós. Depois de vários anos de luta, os Munduruku conseguiram convencer o governo a reconhecer oficialmente o seu território.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2014. Uma menina da aldeia Xikrin de Pot Crô posa para uma fotografia numa margem do rio Bacajá. O nome do rio significa “a água que corre nos rios é como o sangue que nos corre nas veias”.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2016. Uma rapariga num bar em Altamira. Altamira, situada numa margem do rio Xingu, no coração da Amazónia, tem passado por uma série de picos de crescimento económico, estando o mais recente relacionado com a construção da barragem de Belo Monte.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
Um macaco-aranha é caçado pelos habitantes Munduruku da aldeia Sawre Muybu, junto ao rio Tapajos. Apesar de viverem em paz com os colonos desde o século XIX, ainda têm modos de subsistência tradicionais, isto é, vivem do que o rio e a terra lhes dão.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2014. Um membro da tribo Munduruku carrega duas pedras numa língua de areia do rio Tapajós como forma de protesto. Os membros da tribo usaram as pedras para escrever na areia ‘Tapajós Livre’, numa ação conjunta com a Greenpeace.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2014. Exemplares de mutum-de-penacho são avistados em Rio Novo, um posto avançado da Reserva Extrativista do Rio Iriri. Os extrativistas são uma comunidade ribeirinha descendente dos seringueiros e têm vivido e explorado os produtos naturais das florestas desde há várias gerações.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation
2014. Em casa, na Reserva Extrativista de Riozinho do Anfrísio, Veia equilibra o seu filho numa só mão.
Fotografia por Aaron Vincent Elkaim, The Alexia Foundation