Nodossauro - O Fóssil De Dinossauro Mais Impressionante Alguma Vez Encontrado
Publicado 29/12/2017, 14:25
Há cerca de 110 milhões de anos, este herbívoro couraçado deambulava pelas terras que constituem atualmente o Canadá ocidental, até que as cheias de um rio o empurraram para o mar profundo. O facto de o dinossauro ter ficado enterrado no fundo do mar preservou a sua couraça, cujas particularidades podem ainda ser vistas com clareza.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
O lado direito do nodossauro ainda apresenta as peculiares placas dispostas como telhas e uma pátina cinzenta de pele fossilizada.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Habitualmente, as placas caraterísticas dos dinossauros couraçados começam a cair cedo no processo de decomposição, fado a que este nodossauro escapou. A couraça surpreendentemente preservada aprofundará o conhecimento dos cientistas acerca do aspeto dos nodossauros e da forma como se locomoviam.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
O pescoço do nodossauro está coberto por uma couraça com placas espinhosas mais pronunciadas do que a couraça no resto do corpo.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
No torso do nodossauro, costelas castanhas aparecem lado a lado com osteodermos cor de canela sobre um fundo de pedra cinzenta metalizada.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Durante o tempo em que esteve enterrado no mar, o nodossauro ficou de costas, o que pressionou o esqueleto do dinossauro contra a couraça, tendo o desenho de alguns ossos ficado gravado na mesma. Um corte na couraça marca a omoplata do animal.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Ao contrário dos seus parentes mais famosos da família de dinossauros Ankylosauridae, este nodossauro não tinha um osso da cauda em forma de maço. No entanto, tinha dois espigões com 50 cm que sobressaiam nos ombros como um par de cornos de touro.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
A extraordinária preservação do nodossauro permitiu observar as placas da couraça em 3D, apenas um pouco amassadas em comparação com o formato que tinham em vida.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
A cabeça e o pescoço do nodossauro curvam-se graciosamente para a esquerda, como se o animal estivesse a tentar chegar com a boca a um saboroso feno ou uma deliciosa cicadófita. A boca e os dentes do nodossauro sugerem que tinha pouca força de mordida e que não mastigavam muito os alimentos.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Muitas das placas em tons de barro do nodossauro mantiveram o revestimento, que era constituído por queratina, o mesmo material que se pode encontrar nas unhas humanas.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Um aglomerado de massas que se assemelham a pedras pode ser um resquício da última refeição do nodossauro.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Uma conveniente quebra no espigão do ombro esquerdo revela uma secção transversal do seu interior ossudo. A ponta do espigão tinha um revestimento de queratina, o mesmo material que pode ser encontrado nas unhas humanas.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
O nodossauro parece estar a fitar-nos — um efeito produzido pela extremamente bem conservada cavidade ocular do fóssil.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic