É Assim O Turismo Nos Territórios Ocupados Da Palestina
O muro da Cisjordânia é uma tela viva das narrativas israelo-palestinianas.
Publicado 5/11/2020, 06:12
Soldados israelitas na estrada 60, junto ao muro da separação construído por Israel.
Em Belém, um homem palestiniano caminha ao longo do muro da separação, junto a um graffiti de Leila Khaled, uma palestiniana tida como a primeira mulher a sequestrar um avião.
Menorás, presépios e outras figuras em madeira de oliveira enchem as montras das lojas de recordações em Belém.
Um vendedor na loja de graffiti próxima do Hotel Walled Off vende stencils, tinta em spray e dá conselhos aos visitantes sobre como deixarem a sua marca no muro.
Um padre e uma freira admiram um presépio em exposição na Igreja da Natividade, representando uma cena bastante comum em postais de Natal.
Acólitos preparam-se para uma cerimónia religiosa na Igreja da Natividade, um sítio Património Mundial da UNESCO, localizada na Praça da Manjedoura, na cidade de Belém.
Cerimónia religiosa na Igreja da Natividade, local sagrado para as igrejas latina, grega ortodoxa, franciscana e arménia.
Visitantes acendem velas na Igreja da Natividade, que, desde o século II, se crê ser o local de nascimento de Jesus.
Uma turista a caminhar em Belém dá uma noção de perspetiva relativamente ao gigantesco muro da segregação, que, nos pontos mais altos, chega a atingir cerca de oito metros.
Um jovem conduz uma moto-quatro, passando por uma torre de vigia israelita, de onde são monitorizadas as atividades palestinianas em Belém.
Fundado em 1950, o campo de refugiados de Aida alberga várias gerações, com uma vista para o muro da separação.
Um rapaz palestiniano brinca com o seu papagaio no campo de refugiados de Aida, que aloja mais de 5500 refugiados palestinianos.
A falta de espaço é um problema no campo de refugiados de Aida, que aloja, atualmente, cinco vezes mais refugiados do que quando foi fundado, em 1950.
Os israelitas restringem os movimentos na Cisjordânia com pontos de controlo ao longo da estrada 60.