7 Maravilhas Naturais a Não Perder na América do Sul
Faça uma escapada até quedas de água em cascata, glaciares de marfim e praias prístinas espalhadas por este continente selvagem.
Publicado 14/12/2017, 14:56

GLACIAR GREY, CHILE
O glaciar Grey, que se estende ao longo de 19 quilómetros pela paisagem espigada dos picos da Patagónia, é um dos braços gelados que existem no Campo de Gelo do sul da Patagónia, situado dentro dos limites do Parque Nacional das Torres del Paine. A sua parte dianteira, coberta de pequenas e fustigadas montanhas de picos azuis, desaba para o Lago Grey. Aí, os pedaços de gelo flutuam silenciosamente como pedaços de céu que caíram, uma prova sombria do rápido recuo do poderoso glaciar. Faça uma viagem de barco ou de caiaque até ao fim do braço que se ergue numa parede gigante ou caminhe pelo perímetro do lago e deslumbre-se com as paisagens panorâmicas incríveis.
Fotografia por Sorin Colac, Alamy Stock Photo
SALTO ÁNGEL, VENEZUELA
Num canto remoto da Venezuela, o rio Churún cai do alto da montanha Auyán-tepui — permanentemente coberta de nuvens — numa queda livre de 792 metros de altura, e assim forma o Salto Ángel. Cerca de 19 vezes mais alto do que Niágara, é a catarata ininterrupta mais alta do mundo. Ao contrário de outras cascatas massivas que rugem em estrondos ao chegar ao solo, o caudal do Salto de Ángel dissipa-se num fino nevoeiro que lança arco-íris coloridos ao longo da sua enorme queda vertical. O rio segue o seu curso no sopé da montanha e continua pela selva até ao campo Cainama, o ponto de partida da maior parte das excursões até à cascata.
Fotografia por Jane Sweeney, Getty Images
AVENIDA DOS VULCÕES, EQUADOR
Mesmo à saída de Quito, a Avenida dos Vulcões tem sete picos que arranham o céu, e se elevam a cerca de 5182 metros. Das encostas reflorestadas com pinheiros e ciprestes do seu vizinho mais baixo, do vulcão Rumiñahui, (que chega aos 4724 metros de altura), veja a totalidade dos afamados picos de Cotopaxi, com a sua forma cónica perfeita ou dirija-se para sul pela rodovia Panamericana e percorra o terreno selvagem onde pastam alpacas.
Fotografia por Ammit, Alamy Stock Photo
LENÇÓIS MARANHENSES, BRASIL
Semelhantes a lençóis com folhos de areia branca, as dunas dos Lençóis Maranhenses estendem-se até se perderem de vista. Entre os meses de janeiro e junho, as fortes quedas de precipitação e o leito impermeável conspiram para quebrar a monotonia, formando pequenas lagoas de límpidas águas azuis esmeralda entre os montículos que acordam o residente adormecido, o peixe-lobo. A paisagem desoladora do norte do estado do Maranhão está situada no interior próximo do oceano Atlântico e é protegida por um parque nacional desde 1981.
Fotografia por Yann Arthus-Bertrand, Getty Images
PRAIA VERMELHA, PERU
Na desoladora Reserva Natural de Paracas, onde o deserto subtropical se junta à fria costa sul do Peru, as ondas das águas verde esmeralda do Pacífico sul colidem com a Praia Vermelha. Esta impressionante combinação de cores complementares aconteceu porque durante muito tempo as ondas foram esmagando o maciço de Punta Santa Maria e transformando o seu granodiorito cor de rosa em areia. E, graças à corrente de Humbolt — que pulsa a água rica em nutrientes e a espalha ao longo da costa — a costa colorida é também um foco de vida onde prosperam espécies como orcas, tubarões, cardumes de peixes, lontras, leões-marinhos, e outras 225 espécies de aves migratórias.
Fotografia por Merryn Thomas, Alamy Stock Photo
ISLA DEL SOL, BOLÍVIA
A ensolarada Isla del Sol deslumbra com as suas praias de areia branca e os seu penhascos rochosos facilmente confundíveis com uma ilha do mediterrâneo. Não fossem as distantes paisagens de montanhas com neve no topo. Esta não é uma ilha muito comum porque a maioria das costas das ilhas ficam ao mesmo nível da água do mar. A sua costa fica situada a uns espantosos 3810 metros de altitude, na margem sul do antigo Lago Titicaca, formado há três milhões de anos. A beleza da ilha tem sido um segredo revelado há séculos; dirija-se ao interior da ilha e explore as ruínas Incas que pontuam a ilha.
Fotografia por SL_Photography/Getty Images
PARQUE NATURAL BROWNSBERG, SURINAME
Uma profusão de acenos verdes do Parque Natural Brownberg, onde mais de 1500 espécies de plantas revestem os socalcos de um planalto elevado. Aconchegado no meio do país menos visitado do continente, irá partilhar a selvagem floresta húmida guianense com Chiropotes satanas e macacos-uivadores, tucanos e centenas de outros pássaros coloridos, bem como os estranhos Dasyprocta leporina.
Fotografia por Cagan H. Sekercioglu, National Geographic Creative
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