As Melhores Fotografias de Animais de 2017
Publicado 15/12/2017, 12:32 , Atualizado 15/12/2017, 16:23

Pinguins-imperador rumam ao mar aberto, em busca de comida. As manchas acastanhadas acima deles são microalgas que se fixam aos gelos marinhos, e que começam a fazer a fotossíntese na primavera. O fotógrafo estava acampado num destes blocos de gelo flutuante. Aptenodytes forsteri (pinguins)
Fotografia por Laurent Ballesta, National Geographic
Com frequência, os beija-flores enfrentam fortes chuvas para obter o néctar que necessitam para que não morram à fome. Este beija-flor-de-anna sacode a chuva das suas penas, da mesma forma que um cão molhado, oscilando rapidamente o corpo e a cabeça. Segundo os investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, cada rotação dura quatro centésimos de segundo, sujeitando a cabeça desta ave a uma força 34 vezes superior à da gravidade.
Fotografia por Anand Varma, National Geographic
Um macaco-negro-de-crista (Macaca nigra) na praia, numa reserva natural em Celebes. Ao estudar estes intrigantes primatas, designados por yaki no idioma local, os cientistas aperceberam-se que a sua estrutura social reflete diversos aspetos do comportamento humano.
Fotografia por Stefano Unterthiner, National Geographic
Uma cria de jaguar com dez meses de idade é detetada pelo feixe de infravermelhos de uma armadilha fotográfica, ao regressar à segurança de uma árvore na região do Pantanal, no Brasil, a maior zona húmida tropical do Planeta e um dos últimos bastiões para os jaguares. As mães persuadem as crias, ainda muito jovens, a trepar às árvores, para, desta forma, escaparem aos predadores.
Fotografia por Steve Winter, National Geographic
Na ilha Fernandina, duas iguanas-marinhas não se deixam perturbar pela presença de um conspecífico mumificado, que, provavelmente, terá morrido à fome. Endémicos das Galápagos, estes lagartos do tamanho de um guaxinim alimentam-se de algas, que encontram ao longo da costa; os machos de maiores dimensões mergulham no oceano. Estas algas não sobrevivem em águas quentes, deixando os “diabinhos da escuridão” de Darwin suscetíveis às alterações climáticas.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
Um despenteado gelada macho faz uma pausa na sua subida matinal a um penhasco sobre o Grande Vale do Rift, na África Oriental. Milhares destes animais, a única espécie de macacos que se alimenta de erva, povoam este planalto localizado no seio das terras altas da Etiópia, onde, desde há séculos, os habitantes locais protegem a vegetação.
Fotografia por Jeffrey Kerby And Trevor Beck Frost, National Geographic
Um turista numa embarcação na lagoa de San Ignacio mergulha a mão nas águas, na esperança de tocar numa das muitas baleias-cinzentas que acorrem a esta baía para acasalar e cuidar das suas crias. Outrora temidos pelos pescadores, estes cetáceos invulgarmente amistosos são atualmente uma componente fundamental da economia da região.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
Uma tartaruga-de-couro abandona a praia onde acabou de pôr os seus ovos, no Refúgio National de Vida Selvagem de Sandy Point, a alguns quilómetros da ilha Buck, em Saint Croix.
Fotografia por Brian Skerry, Natonal Geographic
É hora de comer para os órfãos esfomeados do Santuário de Elefantes Reteti, no norte do Quénia. Inaugurado o ano passado, o refúgio só tem funcionários samburus, cujo objetivo é devolver os seus jovens elefantes ao meio selvagem.
Fotografia por Ami Vitale, National Geographic
Um leão-marinho-da-califórnia caça num pequeno aglomerado de kelp no banco de Cortes, um monte submarino ao largo de San Diego. Segundo os conservacionistas, o banco de Cortes é um tesouro de vida marinha, que merece proteção.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic
Os hipopótamos, que abundam no delta do Okavango e nos rios seus tributários, alimentam-se durante a noite em terra e repousam de dia na água. Os machos disputam o território, as fêmeas protegem as suas crias — e os seus longos e afiados caninos podem ser mortíferos para os intrusos.
Fotografia por Cory Richards, National Geographic
Um tubarão-sardo surpreende um intruso, fazendo uma demonstração de força, nas águas ao largo da costa da Nova Zelândia.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic
As mães de macaco-negro-de-crista dão à luz uma cria a cada 20 meses, aproximadamente, e são responsáveis por boa parte dos cuidados parentais. Os pequenos macacos mamam durante menos de um ano, mas mantêm um contacto estreito com a progenitora por bastante mais tempo. Os jovens machos acabam por se afastar para disputar a posição num outro grupo.
Fotografia por Stefano Unterthiner, National Geographic
Após uma caçada, um ganso-patola-de-nazca regressa ao seu ninho, próximo de uma moita de opúncias, na ilha de Wolf. Os cientistas têm estudado estas aves noutros pontos do arquipélago da Galápagos para aferir até que ponto as alterações a longo prazo na sua dieta podem prejudicar a reprodução e reduzir os efetivos populacionais.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
O biólogo marinho do Manta Trust Guy Stevens compara o seu tamanho com o de uma jamanta, na reserva das ilhas Revillagigedo, onde foi proposta uma expansão de cerca de 260 quilómetros quadrados.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
Uma tartaruga marinha curiosa tenta abocanhar a caixa estanque da máquina do fotógrafo. O recife de Tubbataha alberga tanto tartarugas-de-pente, como tartarugas-verdes nidificantes.
Fotografia por David Doubilet, National Geographic
Os enormes caninos dos geladas macho não servem para caçar. Ao invés, são usados em lutas, para ameaçar outros machos, ou como defesa contra os predadores. Os molares especializados dos geladas são únicos entre os primatas, ajudando-os a triturar as ervas de que se alimentam.
Fotografia por Jeffrey Kerby e Trevor Beck Frost, National Geographic
Gato-do-deserto, Felis margarita.
Fotografia por Joël Sartore, National Geographic
Após uma fria noite chuvosa, uma mãe acarinha a sua cria num bosque de cardos e lobélias. Os gorilas-das-montanhas amamentam as suas crias durante cerca de três anos, após o que voltam a acasalar e a conceber novamente.
Fotografia por Ronan Donovan, National Geographic
Os cientistas equiparam um total de 11 girafas com coleiras de telemetria na Zona de Conservação da Vida Selvagem de Loisaba e na Zona de Conservação Comunitária de Leparua.
Fotografia por Ami Vitale, National Geographic
O banco de Cortes é um dos mais importantes pontos de congregação de mamíferos marinhos do Planeta. Mais de três dezenas de espécies passam, pelo menos, parte do ano neste local — incluindo estes golfinhos-lisos-do-norte, que, tipicamente, nadam em grupos sociais de 100 ou mais animais.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic
Um pinguim-do-cabo toma o centro do palco no cimo de uma falésia em Mercúrio, uma ilha desabitada ao largo da costa da Namíbia. A ilha Mercúrio é considerada uma IBA (Important Bird Area ou Zona Importante para a Avifauna).
Fotografia por Thomas Peschak, National Geographic
Há cerca de 110 milhões de anos, este herbívoro blindado chegou à região que corresponde à atual zona oeste do Canadá, até que uma inundação ribeirinha o arrastou rumo ao mar aberto. A sepultura submarina deste dinossauro preservou impecavelmente a sua armadura. No seu crânio, ainda são perfeitamente visíveis placas imbricadas, bem como uma pátina acinzentada de pele fossilizada.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Quase tão alto como uma girafa, e com a envergadura de asa de um caça F-16, o Quetzalcoatlus northropi foi um dos maiores animais voadores de todos os tempos. Este modelo em tamanho real, que está a ser pintado num estúdio no Minnesota, destina-se a um centro cultural no Kuwait.
Fotografia por Robert Clark- National Geographic
Um cardume de xaréus forma um vórtice cintilante sobre um campo de coral no Atol do Sul. Parque Natural dos Recifes de Tubbataha.
Fotografia por Jennifer Hayes, National Geographic
Quando cai a noite em Guassa, os geladas iniciam a sua corrida, encosta abaixo, em direção aos penhascos onde dormem. Estes primatas passam as suas noites empoleirados em estreitas saliências rochosas, tentando proteger-se de leopardos, hienas e cães assilvestrados.
Fotografia por Jeffrey Kerby And Trevor Beck Frost, National Geographic
Pirilampos enxameiam a floresta no Santuário de Santa Clara.
Fotografia por Kirsten Luce, National Geographic
Um tubarão-martelo-recortado passa por um cardume de pampos-de-aço (Trachinotus stilbe), endémicos das ilhas no leste do Pacífico tropical. As variações da temperatura da água potenciam o crescimento de cracas nas rochas, podendo também causar infeções, como é visível pelas manchas brancas neste tubarão.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
Se Fossey não tivesse lutado de forma tão aguerrida pela proteção dos gorilas e do seu habitat, estes símios, que aqui vemos a repousar nas altas encostas do Monte Karisimbi, possivelmente já não existiriam. Porém, os métodos da zoóloga trouxeram-lhe muitos inimigos entre os habitantes locais.
Fotografia por Ronan Donovan, National Geographic
Os tentilhões na isolada ilha de Wolf têm mais dificuldade em encontrar uma refeição que a maioria das aves terrestres em qualquer outro local. Para sobreviver quando as já escassas provisões de sementes e insetos se esgotam, os tentilhões-da-terra-de-bico-agudo transformam-se em vampiros; bicam na base das penas de voo dos gansos-patolas e bebem o sangue.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
Na costa leste da ilha Isabela, pequenos grupos de leões-marinhos endémicos das Galápagos caçam albacoras, muito abundantes nesta zona, rodeando-os em direção às baías e empurrando-os contra as rochas, ou matando-os com uma dentada na cabeça. Prevê-se que as populações de leões-marinhos entrem em declínio com o agravamento das alterações climáticas.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
Peixes-palhaço numa anémona hospedeira, Parque Natural dos Recifes de Tubbataha, Património Mundial da Humanidade, Filipinas, mar de Sulu.
Fotografia por Jennifer Hayes, National Geographic
Um tubarão-branco nada na Reserva da Biosfera da Ilha de Guadalupe, a cerca de 260 quilómetros ao largo da Baixa Califórnia. Sendo um dos dois locais no mundo onde estes tubarões se congregam em águas límpidas, este sítio é um íman para mergulhadores aventureiros. O ecoturismo na Baixa Califórnia traz centenas de milhões de euros ao México.
Fotografia por Thomas P Peschak, National Geographic
O fogo celestial une-se à água, quando o sol se põe em Tubbataha. Os fotógrafos David Doubilet e Jennifer Hayes descrevem os pores do sol neste local como "os mais espetaculares... que já presenciámos neste planeta."
Fotografia por Jennifer Hayes, National Geographic
Predadores por excelência, alguns pequenos gatos selvagens conseguem derrubar presas de maiores dimensões. O caracal, nativo da Ásia e de África, tem menos de 60 centímetros de altura, mas já foi filmado a saltar vedações com cerca de 2,7 metros para caçar ovelhas.
Fotografia por Joël Sartore, National Geographic
Um bodião-da-califórnia e outros peixes furam caminho através de uma floresta de kelp e algas Corallinales no banco de Cortes. Erguendo-se 1,6 quilómetros acima do fundo do mar, este monte submarino desvia as águas profundas, ricas em nutrientes, para a superfície, contribuindo para a criação de um oásis fértil.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic
Cães condutores de trenós repousam nas suas casotas, antes da cerimónia de início da Iditarod, em Anchorage. Habitualmente, a corrida iniciava-se na maior cidade do Alasca, mas o aquecimento do clima e as condições da pista tornaram a cerimónia meramente simbólica. A verdadeira corrida inicia-se alguns dias depois. Alasca, EUA, março de 2017.
Fotografia por Katie Orlinsky, National Geographic
Uma jovem e curiosa foca-de-weddell, com apenas algumas semanas de idade, mergulha para um grande plano. Este poderá ter sido o primeiro mergulho da cria, afirma o biólogo marinho Dumont d’Urville. As focas-de-weddell são o mamífero que se reproduz mais a sul do planeta.
Fotografia por Laurent Ballesta, National Geographic
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