As Mantas em Fotos
Publicado 3/01/2018, 17:04
Durante a época das monções a sudoeste, tanto as mantas como enormes cardumes de pequenos peixes alimentam-se das riquezas microscópicas trazidas na corrente pelos ventos alísios que sopram no Oceano Índico todos os anos.
Uma boca gigante abre-se, enquanto uma Manta alfredi dá cambalhotas para trás dentro de água, em pequenos círculos e ingere plâncton minúsculo.
Um exemplar de peixe-palhaço, seguro no seu lar, entre os tentáculos de uma anémona-do-mar, observa uma manta e um Scarus rubroviolaceus macho patrulha o seu território, atento a machos rivais.
Todos os anos, as monções no sudoeste das Maldivas atraem cerca de 800 exemplares da espécie Manta alfredi que se alimentam nas águas ricas em plâncton, ao longo do limite leste do Atol de Baa, em locais como a Baía de Hanifary.
Thomas Peschak, fotógrafo da National Geographic, mergulha em apneia e fotografa mantas nas Maldivas
Fotografia por Guy Stevens
Enquadrada pela enorme barbatana peitoral de um tubarão-baleia, uma Manta alfredi nada pelas águas em tom esmeralda, onde abunda o plâncton minúsculo.
O oceano é um sítio "que provoca comichões, sobretudo a comensais grandes e voadores como as mantas, que atraem uma série de parasitas indesejados que se prendem ao seu corpo. Felizmente para as mantas, pequenos peixes-limpadores, como este Thalassoma lutescens e este bodião-limpador efetuam um serviço de limpeza de corpo inteiro.
Iluminada pela luz traseira de uma embarcação turística nas Maldivas, uma manta juvenil dá cambalhotas, roda e dança pelos raios de luz durante horas.
Pescadores e comerciantes encontram o seu caminho por entre pilhas de jamantas que serão vendidas a quem oferecer mais. Grande parte do valor está nos rastros branquiais das guelras, e a carne deste animal chega a ser um dos bens mais baratos neste mercado de peixe no Sri Lanka.
Uma ampliação dos rastros branquiais de uma manta e jamanta que se assemelham a uma rede tipo pena, perfeitamente adaptada para filtrar plâncton da água.