
Pancho, responsável por este pedaço de território, recebe as instruções para o dia, enquanto o seu guarda-costas, Wirro, vigia as redondezas do cimo de uma árvore.
Fotografia por Tomás Ayuso
Os novos membros são recrutados muito jovens, explica-nos Ayuso. Começam apenas por fazer recados; desempenham tarefas simples até ao dia em que têm de passar por um marcante rito de passagem.
Fotografia por Tomás Ayuso
Dois jovens recrutas descansam num abrigo à sombra do sol severo do caribe.
Fotografia por Tomás Ayuso
Membros de um gang preparam as suas armas antes de saírem para o barrio. Enquanto patrulham as ruas, garantem a defesa contra gangues rivais, controlam quem entra e sai do seu território e dão sinal de alarme caso detetem polícias a caminho.
Fotografia por Tomás Ayuso
Um homem dorme na rua, debaixo de anúncio de venda de armas, uma pintura alusiva à violência armada na cidade. Durante mais de uma década San Pedro Sulla foi a cidade mais violenta do mundo. Uma guerra de gangs com várias frentes tomou de assalto a via pública, deixando um rasto de milhares de mortos espalhados pelas ruas, e despoletou o êxodo das Honduras. Desde então, a indústria da segurança privada cresceu exponencialmente.
Fotografia por Tomás Ayuso
A coexistência entre membros dos gangues e cidadãos comuns já faz parte da rotina. Em alguns casos até existe uma relação de parentesco, e os alguns dos residentes acreditam que os gangs trazem uma certa segurança a um bairro, de outra forma, esquecido.
Fotografia por Tomás Ayuso
Moises e o seu pai, na pequena plantação de milho da família. O pai de Moises implora-lhe que abandone o país antes que seja assassinado, ou pior, recrutado por um gang. Uma vez recrutado por um gang só há uma saída: a morte.
Fotografia por Tomás Ayuso
"No centro da crise que envolve o seu bairro, Moises é apanhado de surpresa pela sua namorada que o informe que em breve será pai. O silêncio apodera-se da pequena sala de sua casa”, escreve Ayuso.
Fotografia por Tomás Ayuso
Na cantina onde trabalhava Leo, alguém o ouviu dizer que era de La Planeta. O dono do estabelecimento trabalhava para um gang com interesse no bairro, e logo confrontou Leo. “Leo, que não tinha afiliação ao gang, não se deixou persuadir. Foi linchado e arrastado por uma carrinha. A sua mãe optou por um velório de caixão aberto para que as pessoas vissem ‘o que fizeram ao seu menino’”, escreve Ayuso.
Fotografia por Tomás Ayuso
A polícia chega e depara-se com um cenário de massacre nos arredores de San Pedro Sula. A cidade só perde em violência para zonas de guerra.
Fotografia por Tomás Ayuso
Furia mostra-nos um dos sinais gestuais que o seu gang usa, numa rua junto a um abrigo do gang. O descampado do lado esquerdo da fotografia é um bom ponto estratégico, tanto para defesa como para uma possível fuga.
Fotografia por Tomás Ayuso