Imagens da Misteriosa Vida Marinha Sob a Antártida
No mergulho mais profundo de sempre sob o gelo antártico, são captadas imagens de uma fauna e flora prósperas.
Publicado 9/03/2018, 17:07

Um mergulhador observa um pinguim-imperador enquanto este nada nas proximidades. As manchas castanhas à superfície são microalgas, que se fixam ao gelo marinho, fazendo a fotossíntese durante a primavera.
Fotografia por Laurent Ballesta
Durante quase cinco horas de cada vez, os mergulhadores documentam a vida das plantas e dos animal a profundidades que podem atingir os 70 metros abaixo da superfície.
Fotografia por Laurent Ballesta
Uma das 16 espécies polvos da Antártida repousa no fundo marinho. Todos os polvos da Antártida possuem um pigmento especial no seu sangue, tornando-o azul, que lhes permite sobreviver a temperaturas negativas.
Fotografia por Laurent Ballesta
O mamífero que se reproduz mais a sul do Planeta, uma foca-de-weddell, nada sob o gelo. As focas permanecem junto à costa, respirando através de orifícios no gelo.
Fotografia por Laurent Ballesta
Um mergulhador nada a mais de 60 metros de profundidade, onde a luz escasseia e a temperaturas são inferiores a -1,7 graus Celsius.
Fotografia por Laurent Ballesta
Uma jovem foca-de-weddell repousa numa fenda no gelo. Quando atingir a idade adulta, este juvenil medirá cerca de três metros de comprimento e pesará meia tonelada.
Fotografia por Laurent Ballesta
As águas gélidas sob a Antártida albergam também uma grande diversidade de invertebrados marinhos.
Fotografia por Laurent Ballesta
Uma foca nada sob o gelo próximo da Estação Dumont d’Urville, no leste da Antártida.
Fotografia por Laurent Ballesta
Um mergulhador nada sob vários metros de gelo antártico. A corda presa à superfície ajuda-o a encontrar o caminho de volta.
Fotografia por Laurent Ballesta
Fixos ao fundo do mar, a mais de 60 metros de profundidade, estes tunicados cor de laranja filtram a água para obterem alimento. Estes animais “parecem criaturas muito simples, semelhantes a esponjas,” diz Chevaldonné. “Contudo, são bastante evoluídos” — são invertebrados, porém as larvas possuem notocórdio. Synoicum adareanum
Fotografia por Laurent Ballesta
Algumas dezenas de metros abaixo do gelo, um lírio-do-mar agita os seus braços frondosos, capturando partículas de alimento. Trata-se de um animal, não de uma planta — um primo da estrela-do-mar — e consegue nadar. O fotógrafo Laurent Ballesta mergulhou a profundidades de cerca de 70 metros para conseguir estas imagens. Promachocrinus kerguelensis
Fotografia por Laurent Ballesta
Um polvo nada sobre um leito marinho que fervilha com vida. A Antártida tem, pelo menos, 16 espécies de polvos. Todas elas possuem um pigmento especial no sangue, denominado hemocianina, que torna o sangue azul e auxilia estes animais a sobreviverem a temperaturas negativas. Pareledone sp.
Fotografia por Laurent Ballesta
Uma jovem e curiosa foca-de-weddell, com apenas algumas semanas de idade, aproxima-se para um grande plano. Poderá ter sido a primeira incursão desta cria no mar, diz o biólogo marinho Pierre Chevaldonné, que já trabalhou na Estação Dumont d’Urville. As focas-de-weddell são o mamífero que se reproduz mais a sul do Planeta.
Fotografia por Laurent Ballesta
De corpo inserido num bloco de gelo, uma anémona balança os seus tentáculos nas águas escuras. A bióloga Marymegan Daly refere que esta é a única espécie de anémona a viver no gelo de que se tem conhecimento. Os cientistas não sabem explicar como é que este animal penetra no gelo — nem como lá sobrevive. Edwardsiella andrillae
Fotografia por Laurent Ballesta
Filamentos de salmoura envolta em gelo, ou estalactites de gelo, projetam-se a partir do gelo marinho próximo da Estação Dumont d’Urville, no leste da Antártida. Efémeras e raramente observadas, estas estalactites formam-se quando a salmoura retida e superarrefecida se liberta do gelo, congelando a água do mar, menos salgada, em seu redor.
Fotografia por Laurent Ballesta
Um isópode assemelha-se a um bicho-de-conta — e enrola-se sobre si próprio quando se sente ameaçado — mas com cerca de 12 centímetros de comprimento. Glyptonotus antarcticus.
Fotografia por Laurent Ballesta
Um cauteloso peixe-do-gelo abriga-se num campo de algas. Estes habitantes dos fundos marinhos possuem proteínas anticongelantes no seu sangue, o que lhes permite suportar temperaturas inferiores a -1,7 ºC. Existem, pelo menos, 50 espécies de peixes-do-gelo nas gélidas águas da Antártida. Família Nototheniidae (peixe-do-gelo); Himantothallus grandifolius (alga)
Fotografia por Laurent Ballesta
Uma foca-de-weddell acompanha a sua cria numa primeira incursão sob o gelo. Quando o juvenil se tornar um adulto, terá o tamanho da sua progenitora: cerca de três metros de comprimento e meia tonelada de peso. Estas pacatas focas não se afastam muito da costa, respirando ar através de orifícios no gelo. Leptonychotes weddellii
Fotografia por Laurent Ballesta
Os pinguins-imperador rumam ao mar aberto em busca de alimento. As manchas acastanhadas acima deles são microalgas que se fixam aos gelos marinhos e iniciam o processo de fotossíntese na primavera. O acampamento de dia do fotógrafo foi num destes blocos de gelo flutuante. Aptenodytes forsteri (pinguim)
Fotografia por Laurent Ballesta
A estrela-do-mar aninhou-se nesta esponja em forma de árvore, carregada de vermes? A estrela tem mais de 30 centímetros de diâmetro. Macroptychaster sp.
Fotografia por Laurent Ballesta
Com cerca de oito centímetros de comprimento, esta vieira antártica terá, provavelmente, várias décadas de vida — o crescimento é lento no frio extremo. Adamussium colbecki
Fotografia por Laurent Ballesta
As aranhas-do-mar são um outro exemplo do misterioso “gigantismo polar”: são minúsculas em outros locais, mas esta espécie antártica tem patas com 18 centímetros de comprimento. Colossendeis megalonyx
Fotografia por Laurent Ballesta
Com cerca de 35 centímetros de diâmetro, esta medusa-de-chapéu bioluminescente flutua a, praticamente, 40 metros de profundidade, cintilando e deixando atrás de si um rasto de uma dúzia de tentáculos urticantes. Estas criaturas em forma de sino, que se alimentam de plâncton, evitam a luz direta, que as pode matar. Periphylla periphylla
Fotografia por Laurent Ballesta
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