Veja as Fotografias do Lago Urmia, a Jóia Maculada do Irão
Outrora paraíso de aves e banhistas, os cais do Lago Urmia não conduzem a lugar algum. O que aconteceu à joia do Irão?
Publicado 15/05/2018, 17:57 WEST

Duas mulheres banham-se nas águas vermelhas do que resta do Lago Urmia.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Um grupo de reformados da cidade de Tabriz caminha nas águas salgadas do Lago Urmia. À medida que o lago vai secando, os veraneantes dispõem de cada vez menos espaço para confraternizar.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Edifícios vazios e barcos abandonados são tudo o que resta do porto de Rahmanlu. Antes do lago secar, os carros faziam fila no cais para embarcar no ferry e atravessar o lago no sentido Tabriz-Urmia, ao invés de o contornar, abreviando as horas de condução.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Um velho barco de cruzeiro é a lembrança dos tempos áureos da estância turística de Bari, situada nas margens do Lago Urmia, perto da cidade de Qushchi. Após alguns anos de inatividade, a luxuosa estância turística de Bari voltou a abrir portas. Uma piscina, uma mesa de bilhar e um minizoo faziam parte da nova oferta lúdica pensada para compensar o desaparecimento do Lago Urmia, mas não foi suficiente para motivar o regresso dos turistas.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Três irmãos na aldeia de Guvarchin Qaleh.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Três irmãos na aldeia de Guvarchin Qaleh.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Uma família passeia na praia enquanto o sol se põe sob o Lago Urmia.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Reza Manafzadeh trabalha numa exploração frutícola situada na margem do lago salgado, onde as culturas são irrigadas com recurso a um novo método: água reciclada proveniente de uma fábrica, que é transportada num camião-cisterna. “Estou muito apreensivo com o futuro do meu filho,” diz. “Se não houver água no Irão, as nossas crianças vão perder o interesse pelo seu país”.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Um campo de girassóis. As plantas são protegidas com sacos de plástico para atenuar os impactos causados pelo sal e pelas tempestades de areia, que se formam por via da exposição do leito do Lago Urmia.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Apanha de tomate perto da aldeia de Qalqachi, na província do Azerbeijão ocidental, no Irão. Os tomates são usados para fazer uma pasta espessa, muito popular e que é usada como ingrediente de base na cozinha tradicional iraniana.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Um rebanho de ovelhas perto do Lago Urmia.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Milhares de mosquitos, da espécie conhecida como tigre asiático, pousam na moldura de uma janela de um restaurante perto do Lago Urmia.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Crianças correm no recreio da escola primária de Qalqachi. Restam apenas oito alunos nesta escola. Muitas aldeias perto do Lago Urmia estão a ficar desertificadas por causa da seca.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Restam apenas oito alunos na escola primária de Qalqachi e estão todos concentrados numa única sala de aula.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Há 85 anos que este café está na família de Maohammad Azmodeh. Há 15 anos, este estabelecimento era tão movimentado que os clientes tinham segurar na chávena de café, porque não tinham onde pousá-la.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
Aves embalsamadas no Museu de História Natural de Urmia.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic
A aldeia de Guvarchin Qaleh.
Fotografia de Newsha Tavakolian, National Geographic