Lola, a Rapariga Que Entregou os Seus Últimos Dias à Ciência
Publicado 17/07/2018, 15:43
Após o aparecimento de novos sintomas em agosto de 2017, Lola foi submetida a uma ressonância magnética, que revelou a progressão do tumor. Na imagem, um técnico ajusta uma máscara no rosto de Lola, enquanto a criança se prepara para receber 10 novas sessões de radioterapia.
Cozinhar era um dos passatempos preferidos de Lola, mas a medicação provocava-lhe uma fadiga extrema, ao ponto de ficar extenuada apenas por se deslocar entre duas divisões, em casa.
Rodeada pelos irmãos, na manhã do dia de Natal, Lola fica radiante ao abrir o presente dos pais: um pijama de corpo inteiro com emojis multicoloridos.
Lola aguarda os resultados da ressonância magnética durante o tratamento experimental, no Hospital Pediátrico e Centro de Investigação de St. Jude.
Melissa Muñoz fala com Lola e as amigas durante uma festa de pijama, a 4 de novembro de 2016.
Lola olha para a mãe, após ter sido admitida nas urgências do Hospital Pediátrico de Upstate Golisano, por desidratação extrema.
Melissa estava grávida de cinco meses do quinto filho, que soube ser uma menina numa ecografia feita em dezembro de 2017. Lola esperava poder conhecer a nova irmã, mas disse que, se não a conhecesse na Terra, vê-la-ia crescer do céu.
Melissa conforta Lola enquanto vomita, um dos efeitos secundários da medicação quimioterapêutica.
Melissa, Lola, e a filha mais nova gozam momentos em família num acampamento em Youngstown, em Nova Iorque.
Izel, a irmã mais nova de Lola, tira fotografias num momento familiar.
O pai de Lola olha pela janela de uma casa vazia, enquanto a família prepara a mudança para Chicago.
Quando o tumor se tornou mais agressivo, Lola perdeu a capacidade de andar e ficou confinada ao cadeirão do avô. Muito nova para frequentar a escola, Izel passava o dia junto da irmã.
Após uma luta de 19 meses conta o GDIP, Lola morreu a 2 de abril de 2018, rodeada pela família.