Conheça as Mulheres Que Lutam Pela Igualdade nos Andes
Publicado 14/09/2018, 10:53 , Atualizado 14/04/2021, 09:45

Angela, uma mãe solteira que usa o dinheiro das lutas para custear a educação do filho, diz que “as pessoas precisam de uma razão para lutar, e eu luto pelo meu filho”, que assiste a todos os seus combates.
Fotografia por Luisa Dörr
Lamas selvagens pastam nas imediações de El Alto, na Bolívia. Durante séculos, a região foi abastecida com água dos glaciares, que estão a desaparecer, suscitando preocupações na região sobre a disponibilidade futura dos recursos hídricos.
Fotografia por Luisa Dörr
A luta livre é um desporto popular na Bolívia desde a década de 1950, mas a presença das cholitas no ringue é um fenómeno relativamente recente. Mary Llanos Saenz, conhecida por Juanita La Cariñosa no ringue, diz que a luta livre “é uma forma das mulheres bolivianas mostrarem o seu valor num mundo de homens”. Discriminadas ao longo da história, as mulheres usam o ringue como um palco para a sua luta pela igualdade, e ver uma mulher derrotar um lutador masculino é uma das principais atrações.
Fotografia por Luisa Dörr
Duas mulheres lutam sob o olhar de um árbitro.
Fotografia por Luisa Dörr
Aos domingos, turistas e habitantes locais acorrem ao Pavilhão Desportivo de El Alto, em Dolores, para assistir aos combates.
Fotografia por Luisa Dörr
Wara, uma cholita lutadora de 19 anos, posa em frente de um edifício em El Alto, que foi em tempos uma aldeia maioritariamente de agricultores.
Fotografia por Luisa Dörr
Wara explica que é difícil praticar luta livre com calçado delicado, sobretudo quando comparado com as botas dos homens. “É muito mais fácil para os homens lutar com botas. Para nós, mulheres, torna-se muito mais difícil trepar e saltar a partir do ringue.”
Fotografia por Luisa Dörr
Um grupo de mulheres luta durante um combate particular num edifício projetado pelo arquiteto Freddy Mamani em El Alto.
Fotografia por Luisa Dörr
Wara posa para uma fotografia com o seu traje de luta.
Fotografia por Luisa Dörr
Em virtude das barreiras geográficas, La Paz atingiu o limite da sua capacidade, pelo que o crescimento da cidade se faz em direção a El Alto, onde os edifícios de tijolo surgem a um ritmo mais acelerado do que no passado.
Fotografia por Luisa Dörr
Noelia, que luta sob o nome de Elsita, foi, desde sempre, uma fã da luta livre. Após anos a assistir aos combates, Noelia decidiu iniciar-se no desporto, contra a vontade da mãe, que via a luta livre como uma atividade pouco segura, mas Noelia já luta há três anos.
Fotografia por Luisa Dörr
As Cholitas Voadoras usam chapéus de coco fiéis ao estilo típico das cholitas.
Fotografia por Luisa Dörr
Wara olha diretamente para a objetiva, com o seu chapéu de coco.
Fotografia por Luisa Dörr