Cera dos Ouvidos Revela Como os Seres Humanos Transformaram a Vida das Baleias
As hormonas presentes no cerume mostram até que ponto as atividades humanas, da baleação até à guerra, vêm causando stress sobre as baleias desde há século e meio.
Por Christie Wilcox
Publicado 22/11/2018, 15:27

Uma baleia-franca-do-Atlântico-Norte encontra um mergulhador no fundo do mar, junto às Ilhas Auckland, na Nova Zelândia. Em idade adulta, estas baleias podem chegar quase aos 17 metros de comprimento e pesar até 60 toneladas.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic Creative
No passado, as baleias-corcundas foram caçadas quase até à extinção. Em 1966, a população desta espécie havia decrescido em mais de 90% — altura em que a caça foi proibida, o que permitiu que a população crescesse.
Fotografia por Mauricio Handler, National Geographic Creative
No Ártico, um grupo de narvais rodeados de gelo reúne-se para se alimentar de bacalhau. A saliência pontiaguda com base no maxilar superior destes animais é na verdade um gigantesco dente que pode alcançar os 2,7 metros de comprimento; e tem intrigado quem a estuda ao longo de séculos.
Fotografia por Paul Nicklen, National Geographic Creative
Conhecidas como as baleias-brancas, as belugas vivem no Ártico. As crias nascem com uma tonalidade cinzenta, ou mesmo acastanhada, e só perdem a cor quando atingem a maturidade sexual, por volta dos 5 anos de idade. Fotografia tirada no St. Lawrence Marine Park, no Quebec.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic Creative
Baleias-piloto nadam nas águas de Kona, Havai. Por vezes, estas baleias são seguidas por tubarões-galha-branca-oceânicos, possivelmente em busca de restos de presas deixados para trás.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic Creative
Uma orca, também conhecida como a baleia assassina, nada em direção a um cardume, perto de Andenes, Noruega. O maior elemento da família dos golfinhos, este predador também se alimenta de outros animais marinhos como focas, leões-marinhos e até de baleias.
Fotografia por Paul Nicklen, National Geographic Creative
As baleias-brancas comunicam através de ecolocalização, ou biosonar, isto é, a capacidade de detetarem os objetos ou seres que as rodeiam. Para isso servem-se de um órgão oleoso conhecido coloquialmente como “o melão”, localizado na região frontal do crânio e responsável pela forma destinta da cabeça destes animais.
Fotografia por David Doubilet, National Geographic Creative
O icónico espigão dos narvais é, afinal, o antigo canino que com o passar do tempo assumiu novas funções. Trata-se um complexo órgão sensorial, que capta informações do oceano e as transmite ao cérebro.
Fotografia por Paul Nicklen, National Geographic Creative
Altamente sociáveis, as orcas caçam em grupo. Formam famílias que podem chegar aos 40 indivíduos, e vivem em regiões compreendidas entre as regiões polares e o equador.
Fotografia por Paul Nicklen, National Geographic Creative
Uma baleia-de-Minke, ou baleia-anã, surge à superfície em Cashes Ledge, uma região rica em biodiversidade marinha no Golfo do Maine. Esta espécie ainda é perseguida pelos humanos, e, só em 2016, os baleiros japoneses mataram 333 baleias— 200 dos quais estavam grávidas.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic Creative
As baleias-da-Groenlândia, que vivem nas águas frescas do Norte, podem viver até aos 200 anos. Os ambientes frios permitem-lhes manter temperaturas corporais muito baixas e, por conseguinte, metabolismos lentos — o que leva a que os tecidos sofram menos desgaste.
Fotografia por Paul Nicklen, National Geographic Creative
Tal como as orcas, as baleias-piloto, com as suas barbatanas compridas, são delfinídeos de grandes dimensões que formam numerosas famílias. Esta espécie muito sociável, ganhou a sua alcunha porque quando nadam em grupo, durante as suas longas migrações, as baleias tendem a seguir um líder, ou piloto.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic Creative
Os cachalotes foram caçados exaustivamente durante o século XIX. O espermacete é uma substância leitosa presente na cabeça destas baleias, e era utilizado na produção de vários óleos e lubrificantes. Fotografia tirada junto ao arquipélago dos Açores.
Fotografia por Brian Skerry, National Geographic Creative
As baleias-corcundas emitem vários sons: gemidos, uivos, gritos, e outros ruídos complexos que podem continuar durante horas. O disco Songs of the Humpback Whale, de 1979, tornou algumas das “canções” das baleias mundialmente famosas. Fotografia capturada perto da Antártida.
Fotografia por Michael Melford, National Geographci Creative