25 Lugares Onde as Mulheres Detêm o Poder
Publicado 21/03/2019, 15:21 WET, Atualizado 22/03/2019, 10:21 WET

TÓQUIO, JAPÃO
Em 2016, Yuriko Koike tornou-se na primeira mulher a governar Tóquio. Atualmente, está ocupada a preparar a capital japonesa para os Jogos Olímpicos de 2020, os primeiros a serem realizados em Tóquio desde 1964. Yuriko Koike quer aproveitar a oportunidade para melhorar a acessibilidade da cidade a todas as pessoas.
Fotografia de Noriko Hayashi, Panos Pictures/Redux
PARIS, FRANÇA
Paris elegeu a sua primeira presidente de câmara, Anne Hidalgo, em 2014. Hidalgo introduziu uma reforma ambiental radical, incluindo a proibição de carros em determinadas zonas de Paris.
Fotografia de Alfred Buellesbach, VISUM/Redux
HAVANA, CUBA
Desde 2011 que Marta Hernández Romero é a presidente da câmara de Havana. Em 2016, ano em que o presidente dos E.U.A., Barack Obama, reatou relações com Cuba, o turismo na capital começou a aumentar exponencialmente.
Fotografia de Lucas Vallecillos, VWPics/Redux
SYDNEY, AUSTRÁLIA
Clover Moore foi a primeira presidente feminina da câmara de Sydney, eleita pela primeira vez em 2004, e também a mais antiga em funções. Este ano, Clover Moore apelou a uma habitação mais económica para reduzir o número de pessoas sem-abrigo.
Fotografia de Frank Heuer, laif/Redux
TOBA, JAPÃO
No Japão, há mergulhadoras que sustentam as suas comunidades há milhares de anos. Na cidade costeira de Toba, as mergulhadoras – conhecidas como ama – apanham marisco, nadando até 20 metros abaixo da superfície, sem máscaras de oxigénio. Partilhando as suas técnicas de mergulho com as gerações mais jovens, as ama promovem uma cultura de sustentabilidade ambiental.
Fotografia de MARTIN BUREAU, AFP/Getty
BERLIM, ALEMANHA
O Rio Spree atravessa a capital germânica, Berlim, onde a chanceler alemã, Angela Merkel, a primeira chefe de estado feminina do país, governa desde 2005. Durante os seus quatro mandatos, tornou-se líder mundial na luta contra as alterações climáticas. Recentemente, Merkel defendeu as greves estudantis que exigem ações ambientais.
Fotografia de Thomas Schweigert, 13 Photo/Redux
TALLINN, ESTÓNIA
Kersti Kaljulaid exerce o cargo de primeira presidente feminina da Estónia desde 2016. Uma das suas principais preocupações tem sido a ameaça da Rússia aos antigos estados soviéticos, como o dela.
Fotografia de Loop Images, UIG/Getty
VALETTA, MALTA
Marie-Louise Coleiro Preca é presidente de Malta desde 2014. A capital do país, Valletta, é Património Mundial da UNESCO; e dado que a presidente é uma mulher, a cidade talvez queira mudar o seu slogan "uma cidade construída por cavalheiros para cavalheiros".
Fotografia de Rainer, UNKEL/REA/Redux
LAGO LUGU, CHINA
O povo Mosuo, que vive à beira do Lago Lugu, na província chinesa de Yunnan, é uma sociedade semi-matriarcal de budistas tibetanos. As mulheres Mosuo herdam as propriedades, semeiam as colheitas e – como anciãs – tomam as decisões finais nas suas famílias. Estas famílias estão organizadas em torno das mulheres e dos seus filhos, ao invés do casal e dos filhos, uma vez que os homens e as mulheres relacionam-se em “casamentos transitórios” casuais, em vez de se casarem para toda a vida.
Fotografia de Patrick AVENTURIER, Gamma-Rapho/Getty
REIQUEJAVIQUE, ISLÂNDIA
Katrín Jakobsdóttir é a primeira-ministra da Islândia desde 2017. Com 43 anos, está entre os chefes de estado mais jovens da Europa. A partir da capital do seu país, Reiquejavique, Jakobsdóttir tem enveredado por políticas de reforma ambiental e feminista.
Fotografia de Patrick Gorski, NurPhoto/Getty
OSLO, NORUEGA
Erna Solberg é a primeira-ministra da Noruega desde 2013. Tal como os líderes de outros países, ao longo da fronteira com a Rússia, Solberg está preocupada com o papel russo nas eleições dos EUA de 2016 e com a ameaça que o país representa para os estados europeus.
Fotografia de Eugenio Grosso, Redux
ROSÁRIO, ARGENTINA
Desde 2011 que Mónica Fein exerce o cargo de primeira presidente de câmara feminina de Rosário, na Argentina. Enquanto vice-presidente da organização Cidades Unidas e Governos Locais, Fein coassinou uma carta sobre a importância de se fazer um levantamento do número de mulheres eleitas para cargos locais, para obter representação igualitária.
Fotografia de Norberto Lauria, Alamy
VILNIUS, LITUÂNIA
Na capital lituana, Dalia Grybauskaite exerce o cargo de primeira presidente feminina do país, desde 2009. Algumas das suas principais preocupações são a segurança nuclear e a ameaça da Rússia, uma preocupação que partilha com a presidente da vizinha Estónia, Kaljulaid.
Fotografia de Stefan Volk, laif/Redux
CATMANDU, NEPAL
A primeira presidente feminina do Nepal, Bidhya Devi Bhandari, exerce na capital, Catmandu, desde 2015. Bhandari também é apenas a segunda pessoa a ser eleita, depois do Nepal ter derrubado a sua monarquia em 2008. Antes da abolição da monarquia, Bhadari liderava manifestações contra o rei.
Fotografia de Paul Hahn, laif/Redux
TERRAS ALTAS DE MINANGKABAU, INDONÉSIA
A maior sociedade matrilinear do mundo vive nas Terras Altas de Minangkabau, na ilha indonésia de Sumatra. Nesta sociedade muçulmana, a posse e herança de propriedades pertence às mulheres, e quando uma mulher de Minangkabau contrai matrimónio, o marido muda-se para a sua casa. Na imagem, as mulheres fazem uma dança originária do povo Minangkabau, em Silokek, na Indonésia.
Fotografia de Robertus Pudyanto, Getty
NAGPUR, ÍNDIA
Em 2017, a cidade indiana de Nagpur elegeu Nanda Jichkar para a presidência da câmara. A cidade é a capital de inverno do estado de Maharashtra, o que significa que anualmente a assembleia estadual se reúne neste local, para a sessão de inverno. A cidade também é conhecida como a "Cidade Laranja" devido ao comércio enorme de laranjas.
Fotografia de ritwikmittal, Stockimo/Alamy
WINDHOEK, NAMÍBIA
Em 2015, Saara Kuugongelwa-Amadhila tornou-se na primeira mulher primeira-ministra da Namíbia. Em Windhoek, capital do país, Kuugongelwa-Amadhila tem lutado para reduzir as disparidades salariais entre homens e mulheres e para impulsionar o desenvolvimento económico, capacitando as mulheres.
Fotografia de Vadim Nefedov, Alamy
YORKÍN, COSTA RICA
Há mais de 20 anos que as mulheres indígenas Bribri, na aldeia de Yorkín, na Costa Rica, sustentam a sua comunidade com o ecoturismo. Através da Associação da Casa Feminina Stibrawpa, as mulheres Bribri fazem visitas guiadas sobre a sua cultura antiga, sobre a sua vida contemporânea e sobre agricultura orgânica.
Fotografia de HECTOR RETAMAL, AFP/Getty
MANÁGUA, NICARÁGUA
Desde 2009 que Manágua, capital da Nicarágua, tem presidentes de câmara femininas. A primeira foi Daisy Torres, e a segunda, Reyna Rueda, eleita pela cidade em 2017, ainda exerce funções.
Fotografia de Dzmitry Kliapitski, Alamy
BUCARESTE, ROMÉNIA
Gabriela Firea é a primeira mulher presidente de câmara em Bucareste, tendo conquistado o cargo em 2016. A capital romena, conhecida antigamente como a "Paris do Oriente", acolhe o maior edifício da Europa: o Palácio do Parlamento. Os visitantes também podem visitar o castelo de Vlad, o Empalador, fora da cidade.
Fotografia de Ioana-Cristina Moldovan, The New York Times/Redux
SÓFIA, BULGÁRIA
Yordanka Fandakova tornou-se na primeira mulher presidente da câmara de Sófia em 2009, e depois de completar o seu terceiro mandato, em 2019, será a presidente mais tempo em funções. Durante quase uma década no cargo, Fandakova concentrou as suas atenções na sustentabilidade ambiental.
Fotografia de Todor Nikolov, Alamy
RANCHI, ÍNDIA
Asha Lakra é a presidente da câmara de Ranchi, capital do estado de Jharkhand, na Índia, desde 2014. Este ano, Lakra participa numa corrida de caridade em Ranchi, para apoiar o Niine Movement, uma organização de consciencialização de higiene menstrual que fornece absorventes às mulheres.
Fotografia de Robert Wallis, Panos Pictures/Redux
WELLINGTON, NOVA ZELÂNDIA
A capital da Nova Zelândia também é a casa da "Colmeia", um edifício governamental que parece... bem, parece uma colmeia. No seu interior está o escritório da primeira-ministra Jacinda Ardern, a primeira líder mundial a trazer o seu bebé para uma assembleia geral das Nações Unidas.
Fotografia de Krippner, Bloomberg/Getty
ESTOCOLMO, SUÉCIA
Desde que Annika Billström foi eleita presidente da câmara em 2002, Estocolmo elegeu mais três mulheres para o lugar. A atual presidente da capital sueca é Anna König Jerlmyr, que assumiu o cargo em outubro de 2018. Jerlmyr sucedeu a Karin Wanngård, que durante o seu tempo em funções se concentrou na sustentabilidade ambiental.
Fotografia de Serge Picard, Agence VU/Redux
BARCELONA, ESPANHA
Desde 2015 que Ada Colau é a primeira mulher presidente da câmara de Barcelona. Durante a sua administração, a antiga ativista lutou contra a corrupção no governo. Colau também se pronunciou abertamente sobre a sua orientação sexual, afirmando que namorou tanto com homens como com mulheres.
Fotografia de Karsten Moran, Redux