O Mundo Antes das Vacinas – Um Mundo Que Não Podemos Esquecer
O sarampo está a reaparecer nos Estados Unidos e em muitos outros países. A ‘amnésia’ histórica faz parte do problema.
Publicado 30/08/2019, 10:48
À procura de pessoas sem vacinas em Karachi, no Paquistão, um profissional de saúde encontra um menino que não tem a marca no dedo, o que indicaria que tinha sido previamente inoculado contra a poliomielite. Esta vacina oral tem de ser administrada rapidamente, antes que o comboio parta da estação.
Na República Democrática do Congo, para combater um surto de sarampo, os trabalhadores da ONG Médicos Sem Fronteiras transportam geleiras cheias de vacinas ao longo de um rio. No seu circuito árduo de 10 horas pelas aldeias afetadas, a vacina tem de estar refrigerada em perfeitas condições.
Acabada de ser vacinada contra a febre amarela, uma jovem congolesa aguarda que o seu braço desinfetado seque. Os ataques mais graves deste vírus são cruéis, provocando hemorragias internas, vómitos, danos no fígado e morte.
Na República Democrática do Congo, com um surto de febre amarela a propagar-se da vizinha Angola e sem vacinas, os trabalhadores de saúde esforçam-se para inocular os 350.000 moradores da cidade de Matadi – e improvisaram uma clínica numa carrinha abandonada.
Uma mãe congolesa leva os seus filhos às vacinas, numa igreja da aldeia de Nzerret.