Migrantes Adolescentes Precisam de ir à Escola, Mas São Mundialmente Pressionados Para Não o Fazer
Mesmo antes da pandemia, os deveres familiares, o crime organizado e a necessidade básica de sobrevivência mantiveram estes adolescentes longe das escolas.
Publicado 8/07/2020, 16:02
Alia Basal, refugiada síria de 16 anos, está a aprender a adaptar-se à cultura europeia na escola que frequenta em Berlim. Esta fotografia e outras nesta galeria foram captadas antes do surto de coronavírus.
Gulab Rahimi, refugiado afegão de 20 anos que vive em Thessaloniki, na Grécia, conseguiu terminar o ensino secundário nesta primavera trabalhando durante o dia e frequentando a escola à noite.
Atoy Eyob, migrante de 19 anos da Eritreia, usa uma lixadora para remover a tinta de um carro. Eyob está a ter formação para se tornar especialista em pintura de automóveis na escola profissional de Dresden, na Alemanha.
Mohamad Marof, refugiado sírio de 18 anos, frequentou o ensino secundário na pequena cidade de Ano Poroia, no norte da Grécia.
A vida no campo sobrelotado de refugiados de Moria, na ilha grega de Lesbos, é difícil, diz Sami, que chegou ao campo quando era adolescente vindo do Afeganistão. O acesso à educação informal no campo é extremamente limitado. (Sami pediu que se utilizasse apenas o seu primeiro nome.)
Fotografia por Alexandrros Avramidis
No caminho das Honduras para os Estados Unidos, Olman, de 19 anos, ficou uns dias no abrigo Casa del Migrante, em Saltillo, no México, onde estava ansioso para assistir às aulas semanais de inglês. (Olman pediu que se utilizasse apenas o seu primeiro nome.)
Fotografia por Nick Oza