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Página do Fotógrafo
Doug Gimesy
Dezenas de raposas-voadoras aglomeram-se na tentativa de sobreviver ao calor sufocante de 43 graus no Parque Yarra Bend, nos arredores de Melbourne, em finais de dezembro de 2019. Cerca de 4500 raposas-voadoras, incluindo muitas das que vemos nesta imagem, morreram no parque ao longo de três dias. (Do artigo “Austrália: Calor extremo devasta raposas-voadoras”, de janeiro de 2020.)
Esquerda: Landon e Bronson mascam ervas que Emily colocou no seu cercado. Emily vai cuidar dos animais até estarem prontos para serem libertados na natureza, provavelmente quando tiverem cerca de 18 meses de idade e pesarem entre 15 e 25 quilos. Direita: Emily arranja ervas e terra que recolheu no orfanato para dar aos três vombates resgatados. Esta dieta contém micróbios e fungos que são importantes para a saúde intestinal dos animais.
Esquerda: Sinais queimados que alertam para a travessia de cangurus e vombates estão perto de árvores carbonizadas em South Buchan, região que ardeu durante a catastrófica temporada de incêndios florestais de 2019-2020. Muitos dos vombates que o orfanato de Emily Small acolhe ficam órfãos quando as suas mães são atropeladas por carros. Direita: Abby Smith, à esquerda, guarda florestal do departamento do ambiente de Victoria, visitou Emily no orfanato em fevereiro, antes de o confinamento ter dificultado as viagens para a região.
Beatrice, vombate órfã de nove meses, corre pela cozinha de Emily Small. Quando Emily a acolheu pela primeira vez, era mais velha do que Landon e Bronson, e já tinha desenvolvido instintos de sobrevivência. Beatrice usou esses instintos para parecer intimidante aos olhos de Emily, até que começou a perceber que Emily não era uma ameaça.
Emily Small, fundadora do Orfanato de Vombates de Goongerah, segura Landon, um vombate órfão de seis meses, na sua sala de estar. Durante o confinamento devido à pandemia de COVID-19 na Austrália, Emily não conseguiu fazer a viagem de 450 quilómetros desde o seu apartamento em Melbourne até ao orfanato em Goongerah, pelo que está a cuidar de Landon e de duas outras crias de vombate em casa.
Emily alimenta dois vombates no seu quarto. Os jovens animais requerem uma fórmula especializada, que é difícil de obter devido ao abrandamento dos correios provocado pela pandemia.
Landon e Bronson, de sete meses, dormem numa bolsa artesanal no apartamento de Emily Small. Os vombates, como acontece com todos os marsupiais, dão à luz uma prole subdesenvolvida que fica na bolsa da mãe, onde permanece até aos seis meses de idade.
Esquerda: Uma mãe raposa-voadora-de-cabeça-cinzenta, pendurada num galho, no Parque Yarra Bend, com o seu bebé junto ao peito. Cerca de 80% das crias de raposa-voadora nascem em outubro. O momento do calor extremo que se fez sentir em dezembro atingiu severamente uma geração de morcegos recém-nascidos. Direita: Este plano aproximado mostra a asa frágil e membranosa de uma raposa-voadora-de-cabeça-cinzenta. Os morcegos batem as asas, que podem atingir os 90 centímetros de envergadura, na tentativa de arrefecer. Este bater repetido pode levar à exaustão.
Stephen Brend, biólogo e guarda florestal do Parque Yarra Bend, passa por um carrinho de mão cheio de raposas-voadoras mortas que foram recolhidas por ele e por outros voluntários. Brend, o oficial do projeto raposa-voadora da província de Victoria, diz que o evento mortífero que assolou o parque durante três dias foi uma "carnificina".
Raposas-voadoras-de-cabeça-cinzenta penduradas nas árvores do Parque Yarra Bend. Antes de dezembro de 2019, esta colónia tinha cerca de 30 mil morcegos. Os morcegos são vitais para o ecossistema florestal porque transportam sementes e polinizam as árvores, cultivando a floresta durante a noite.